terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Filme do mês de fevereiro


Após um acidente de parapente, Philippe, um rico aristocrata, contrata Driss, um jovem dos subúrbios, praticamente acabado de sair da prisão, para o assistir no dia a dia…

Resumindo, a pessoa menos adequada para o trabalho.

Juntos, vão fazer renascer Vivaldi, recuperar ‘Earth Wind and Fire’, o verbo e o portão, os fatos clássicos e os fatos de treino.

Dois universos irão cruzar-se e integrar-se para dar nascimento a uma amizade tão louca, divertida e forte quanto inesperada, uma relação única que vai produzir faíscas e torná-los verdadeiros amigos improváveis.
 
 

Livros do mês de fevereiro



António Torrado nasceu em Lisboa em 1939. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Dedicou-se à escrita desde muito novo, tendo começado a publicar aos 18 anos. A sua atividade profissional foi é diversa: escritor, pedagogo, jornalista, editor, produtor e argumentista para televisão. Tem trabalhado em parceria com Maria Alberta Menéres em diversos livros e programas de televisão. Atualmente, é Coordenador do Curso Anual de Expressão Poética e Narrativa no Centro de Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian. É o professor responsável pela disciplina de Escrita Dramatúrgica na Escola Superior de Teatro e Cinema. É dramaturgo residente na Companhia de Teatro Comuna em Lisboa. Sendo consensualmente considerado um dos autores mais importantes na literatura infantil portuguesa, possui uma obra bastante extensa e diversificada, que integra textos de raiz popular e tradicional, mas também poesia e sobretudo contos. Reconhece a importância fundamental da literatura infantil enquanto veículo de mensagens, elegendo como valores a promover a liberdade de expressão e o respeito pela diferença. António Torrado utiliza com frequência o humor em algumas das suas histórias. Por outro lado, em alguns textos de carácter alegórico ou de ambiente oriental, é o registo poético que predomina. De resto, os valores poéticos assumem para o autor uma posição central em qualquer projeto educativo. Recentemente, começou também a trabalhar novelas e romances para a infância e juventude, mas a vertente mais marcada da sua atividade nos últimos tempos é, sem dúvida, o teatro.
 
Catarina é uma rapariga de uma pacata vila do litoral norte de Portugal e é através do seu diário que partilha connosco alguns dos momentos mais marcantes da idade a que ela mesma chamou «do azar». Com treze anos, Catarina não gosta do seu corpo, acha que tem um pai demasiado controlador que não a deixa fazer nada, quer ser uma detetive implacável quando crescer, esforça-se por ter boas notas a Matemática e apaixona-se sempre pelo rapaz errado! Mas é também ao longo deste ano que aprende que a vida consegue ser ainda mais dura do que aparenta: a súbita doença da irmã Verónica e a gravidez aos quinze anos de uma amiga da escola vêm abalar a visão do mundo que até então Catarina tinha, obrigando-a a fazer descobertas importantes acerca de si própria e do universo que a rodeia… As alegrias, os desgostos, as dúvidas e os medos, contados na primeira pessoa, na idade em que, apesar de tudo, o sonho ainda domina.
Sandra Pinto nasceu em 1974 na Póvoa de Varzim. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade do Minho, trabalhou na Portugal Telecom. Desde 2000, é técnica de comunicação no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto. Tem alguns artigos publicados em jornais e dois livros publicados na coleção "Clube das Amigas".
 
Um admirável romance sobre o amor e a memória.
Os acontecimentos daquela tarde de Dezembro, na qual, juntamente com o pai, encontrou um bebé abandonado na neve, mudarão para sempre a perceção que essa menina de 11 anos tem sobre o mundo e os adultos que a rodeiam. O pai passou por grandes tormentos para se afastar da sociedade, de modo a ultrapassar uma tragédia insuportável. A agora jovem mulher tem de viver com as consequências das terríveis escolhas que fez. E há um detetive cuja inteligência é apenas ultrapassada pelo seu sentido de justiça. Escrito sob o ponto de vista de Nicky, agora com 30 anos, que sempre recorda as vívidas imagens daquela fatídica tarde de Dezembro, Luz na Neve é uma história de amor e coragem, de tragédia e redenção, um romance que nos fala das formas que o coração humano sempre encontra para se poder curar.
Natural do Massachusetts, onde ainda hoje reside, Anita Shreve formou-se na Tufts University, foi professora e acabou por enveredar pelo jornalismo após uma das suas histórias ter ganho o O. Henry Prize, em 1975, escrevendo então artigos para revistas como a Quest, Us e Newsweek. Mais tarde, publicou dois livros de não ficção a partir de artigos publicados na The New York Times Magazine. Em 1989 abandonou o jornalismo e dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso internacional - as suas obras venderam já mais de 7 milhões de exemplares em todo o mundo. Em 1998, recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o The New England Book Award para ficção.
Alguns dos seus romances são Testemunho (2010) e A Ilha dos Desencontros (2011).
 


Poema do mês de fevereiro


Madrigal

A minha história é simples.
A tua, meu Amor,
é bem mais simples ainda:

“Era uma vez uma flor.
Nasceu à beira de um Poeta…”

Vês como é simples e linda?

(O resto conto depois;
mas tão a sós, tão de manso
que só escutemos os dois).

 
 
Sebastião da Gama