quarta-feira, 30 de abril de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
Filme do mês de abril
Em Jerusalém, no início do século I, vive Judah
Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu. Mas, com o retorno de
Messala (Stephen Boyd), um amigo da juventude, que agora é o chefe das legiões
romanas na cidade, um desentendimento devido a visões políticas divergentes faz
com que Messala condene Ben-Hur a viver como escravo em uma galera romana,
mesmo sabendo da inocência do ex-amigo. Mas o destino vai dar a Ben-Hur uma
oportunidade de vingança que ninguém poderia imaginar.
Livros do mês de abril
A História da Papoila foi o primeiro conto infantil
publicado por Luísa Ducla Soares e logo lhe pretenderam
atribuir o Prémio Maria
Amália Vaz de Carvalho que a autora recusou, por razões políticas. Não queria
aceitar distinções de um governo que não deixava os autores exprimirem-se
livremente.
Esta é a
historia de uma sementinha de papoila levada pelo vento, que vai ter a uma
grande cidade...
Nascida em Lisboa e licenciada em Filologia
Germânica, dedica-se especialmente à literatura infanto-juvenil
como autora,
estudiosa, divulgadora.
Tendo sido jornalista, adjunta do Ministério da
Educação e trabalhando 30 anos na Biblioteca Nacional, tem realizado numerosas
sessões de incentivo à leitura e conferências em escolas, bibliotecas,
universidades. Autora de 130 livros, recusou, por motivos políticos, o Prémio
Maria Amália Vaz de Carvalho e foi por duas vezes galardoada pela Fundação
Calouste Gulbenkian.
Um admirável romance sobre o amor e a memória, pela
aclamada autora de A Praia do Destino.
Os acontecimentos daquela tarde de Dezembro, na qual,
juntamente com o pai, encontrou um bebé abandonado na neve, mudarão para sempre
a perceção que essa menina de 11 anos tem sobre o mundo e os adultos que a
rodeiam. O pai passou por grandes tormentos para se afastar da sociedade, de
modo a ultrapassar uma tragédia insuportável. A agora jovem mulher tem de viver
com as consequências das terríveis escolhas que fez. E há um detetive cuja
inteligência é apenas ultrapassada pelo seu sentido de justiça. Escrito sob o
ponto de vista de Nicky, agora com 30 anos, que sempre recorda as vívidas
imagens daquela fatídica tarde de Dezembro, Luz na Neve é uma história de amor
e coragem, de tragédia e redenção, um romance que nos fala das formas que o
coração humano sempre encontra para se poder curar.
Natural do Massachusetts, onde ainda hoje reside,
Anita Shreve formou-se na Tufts University, foi
professora e acabou por
enveredar pelo jornalismo após uma das suas histórias ter ganho o O. Henry
Prize, em 1975, escrevendo então artigos para revistas como a Quest, Us e
Newsweek. Mais tarde, publicou dois livros de não ficção a partir de artigos
publicados na The New York Times Magazine. Em 1989 abandonou o jornalismo e
dedicou-se apenas à literatura, alcançando um grande sucesso internacional - as
suas obras venderam já mais de 7 milhões de exemplares em todo o mundo. Em
1998, recebeu o PEN/L.L. Winship Award e o The New England Book Award para
ficção.
No catálogo da
Porto Editora figuram os romances Testemunho (2010) e A Ilha dos Desencontros
(2011).
Ela ficou a olhar para o carro, até que ele
desapareceu ao fundo da rua. Depois correu para casa abriu a porta, atravessou
o corredor, entrou no quarto, abriu a gaveta, encontrou a agenda. Teclou o
número no telemóvel.
Ela sabe que
vai finalmente regressar a casa. Diz-se muitas vezes que a nossa vida é um
palco. No caso de Branca, que nasceu no meio de uma enorme salva de palmas, a
expressão é mesmo para ser levada à letra —como, mais tarde, ela acabará por
perceber.
Escritora portuguesa de livros infantis e juvenis,
nascida em 1943. Neste domínio da literatura, ganhou em 1979 o Prémio do Ano Internacional da Criança, com Rosa, Minha
Irmã Rosa. Tem publicado regularmente obras em volume - entre elas, Chocolate à Chuva (1982) e Graças e Desgraças da Corte de El-Rei
Tadinho (1984) -, sendo paralelamente redatora do Diário de Notícias e
responsável editorial por literatura para a infância e juventude.
Poema do mês de abril
Horas Rubras
Horas profundas, lentas e caladas
Feitas de
beijos rubros e ardentes,
De noites de
volúpia, noites quentes
Onde há
risos de virgens desmaiadas...
Oiço olaias
em flor às gargalhadas...
Tombam
astros em fogo, astros dementes,
E do luar os
beijos languescentes
São pedaços
de prata p'las estradas...
Os meus
lábios são brancos como lagos...
Os meus
braços são leves como afagos,
Vestiu-os o
luar de sedas puras...
Sou chama e
neve e branca e mist'riosa...
E sou,
talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta,
o beijo que procuras!
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror
Saudade"
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